SEJAM BEM VINDOS JESUS TE AMA

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Águia - Lindo Pássaro

Sou um Mensageiro das Boas Novas de Jesus

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Varzea Grande, MT, Brazil
Este blog tem a finalidade de evangelizar as pessoas transformando a em cidadões do reino de Deus.

domingo, 23 de novembro de 2008

Perece facil mas não e.

Bem-aventurado o que espera. (Dn 12.12.)

Esperar pode parecer uma coisa fácil, mas é uma das disposi­ções de espírito que o soldado cristão só aprende a ter após anos de ensino.

Para o guerreiro de Deus a marcha, e a marcha acelerada são muito mais fáceis do que ficar parado.

Há horas de perplexidade, em que o espírito mais pronto, mais desejoso de servir ao Senhor, não sabe que direção tomar. O que fazer então? Agitar-se em desespero? Voltar atrás covardemente, tomar a direita em temor, avançar presunçosamente?

Não, simplesmente esperar. Esperar em oração, todavia. Clame ao Senhor e coloque o caso perante Ele; conte-Lhe a dificuldade e clame por Sua promessa de auxílio.

Esperar com fé. Expresse a sua firme confiança nEle. Creia que, embora Ele o conserve esperando até a meia noite, virá, contudo, no tempo certo; a visão virá, e não tardará.

Esperar em quieta paciência. Não murmure contra a fonte aparente da adversidade, como fizeram os filhos de Israel contra Moisés. Aceite o caso como é, e ponha-o exatamente assim na mão do Deus do concerto — simplesmente, de todo o coração e sem a interferência da sua vontade — dizendo: "Agora, Senhor, não se faça a minha vontade, mas a Tua. Eu não sei o que fazer; estou num ponto extremo; mas esperarei até que Tu abras as águas ou afastes os meus inimigos. Esperarei, ainda que me faças esperar muitos dias, pois meu coração está firmado só em Ti, ó Deus, e meu espírito espera por Ti, na plena convicção de que ainda serás o meu gozo e a minha salvação, o meu refúgio e a minha torre forte."

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Reflexão

O pastor J.R. Miller disse: "A única coisa que volta do túmulo com os que choram e se recusa a ser enterrada é o caráter de um homem. Isso é verdade. O que o homem é o faz sobreviver. Não pode ser enterrado".



Qualquer pessoa que mostrar inconsistência de caráter não permanecerá como uma voz de influência na vida das pessoas.

A grande ênfase da doutrina da prosperidade está no TER. Se você não tem um bom carro, uma boa casa, muito dinheiro no banco, muita saúde etc, alguma coisa está errado com você.

A grande ênfase do livro de Jó não está no TER, apesar de Jó ter muito. De repente ele perde tudo, mas não se perde. Afinal de contas o que é prosperidade na perspectiva divina? A ênfase está no SER. A pergunta de Deus a satanás não foi: "Observaste o sucesso financeiro do meu servo Jô? Não. Mas foi "observaste o caráter" do meu servo Jó? "...homem integro e reto, e que desvia do mal..." (Jo 1.8)

Em toda a Bíblia o SER vem antes do TER e do FAZER.

Ter sem SER é um TER maligno.

Fazer sem SER gera escândalo.

Precisamos de um avivamento que resulte na reconstrução moral do homem dentro e fora dos portões da igreja.

Nada compromete mais a pregação do Evangelho diante do mundo do que a incoerência entre a mensagem que pregamos e a vida que vivemos.

David McClendon: "O caráter é um pedestal que determina o peso que uma pessoa pode sustentar. Se seu caráter é do tamanho de um palito de dente, então só consegue sustentar um selo postal. Se seu caráter é tão espesso quanto uma coluna, você consegue sustentar uma laje, um teto".

domingo, 16 de novembro de 2008

sermãओ प्रेगादो १६/११/2008

O Papel dos Discípulos Maduros na Expansão do Reino
Pastor Adilson


Mateus 9.35-10.1

Existem dois momentos na vida de uma pessoa; o momento de infância e o momento de maturidade. O momento de infância caracteriza-se apenas por receber de outros. A maturidade caracteriza-se em trabalhar e produzir. Na vida espiritual também é assim, os novos convertidos são as crianças que devem ser alimentadas e cuidadas pelos mais velhos. Os mais antigos na fé devem ser aqueles que alimentam e cuidam os mais novos. Jesus em Mateus nos fala da postura de discípulos que foram desafiados a colaborar com Ele na expansão do evangelho, isso era um convite aos que já estavam na maturidade. Ainda nessa passagem Mateus nos mostra alguns comportamentos de crentes maduros.

1. Ver como Jesus via: Jesus via o povo e as pessoas como sendo ovelhas sem pastor, homens e mulheres que não gozavam da comunhão com Deus apesar de estarem constantemente no templo. No entanto Jesus convidava os seus discípulos para verem o povo como Ele via. O convite para nos que somos maduros e para que vejamos as pessoas não de acordo com a nossa perspectiva, mas com a perspectiva de Jesus.
Quem você conhece hoje que esta sofrendo muito na vida e que esta próximo de você? Essa pessoa conhece a Jesus?

2. Sentir o sentimento de Jesus: Jesus mostrava misericórdia pela situação das pessoas. Discípulos maduros de Jesus sentem o mesmo que Jesus ao ver as pessoas, eles sente misericórdia. Cada um de nós é chamado a sentir o que Jesus sentia por cada um que ele encontrava. Só fazemos isso quando somos maduros.

3. Ter nos lábios a mensagem que Jesus tinha: O conteúdo da mensagem que deve ser pregada é aquela que anuncia uma boa noticia ao pecador. Essa mensagem não esta vinculada a qualquer homem, instituição ou outra coisa. A mensagem que deve ser pregada é aquele que anuncia a paz de Deus a todas as pessoas. Os nossos dias são parecidos com os dias de Jesus, as pessoas andavam atribuladas devido aos conflitos. Assim se somos maduros temos nos nossos lábios a mesma mensagem que Jesus tinha na sua boca, mensagem de paz.
Como você reage quando ouve uma história de sofrimento a respeito de uma pessoa próxima de você?

4. Depender de Deus: A obra do reino não pode ser feita por quem anda sozinho. Jesus quando em carne convidou discípulos para fazer a obra e assim não fazer sozinho. Alem do que as pessoas que farão parte dessa comissão conosco são respostas de oração Isso por que não é qualquer um que atenderá o chamado, mas pessoas devidamente comprometidas. É bom saber também que às pessoas só são chamadas uma vez que uma oração tenha sido feita. A maturidade gera dependência de Deus,

5. Utilizar a estratégias corretas: A estratégia correta para pessoas maduras consiste em ir atrás de cada desgarrado e perdido. A estratégia correta consiste em anunciar o evangelho, orar para que as pessoas sejam curadas e expulsar demônios dos opressos. A estratégia correta é ir até onde as pessoas estão. Apenas discípulos maduros vão ao encontro de pecadores.
Qual é o seu chamado na propagação do reino, como você descobriu?

Essas são posturas próprias de pessoas que amadureceram. Crianças espirituais apenas preocupam-se com os seus interesses imediatos já os maduros vêem os outros antes de tudo, e vêem como Jesus via. Crentes maduros têm o sentimento que Jesus tinha, carregam nos lábio a mensagem de Jesus, e assumem a dependência de Deus. Crentes maduros não utiliza,-se de qualquer método, antes de qualquer coisa e utilizam-se da estratégia sustentada no anuncio do evangelho, na oração, e na libertação. Seja maduro.

TESTEMUNHO

Napoleão Falcão.

Conferencista internacional, o Pastor Napoleão Ribeiro Falcão, filho de Joaquim e Eunice Falcão, nasceu a 09 de Dezembro de 1948 na cidade de Lucena – Litoral Norte da Paraíba. Casado com a Miss. Virgínia Gama Silveira Falcão, educadora física e actualmente académica do Curso de Direito. Tem três filhas, Ana Eunice, Eliude e Roberta, dois genros, Davino e Pr. António Nery e quatro netos, Felipe, Gabriel, Maria Clara e Maria Fernanda (Gémeas).


Napoleão Ribeiro Falcão teve o seu encontro pessoal com o Senhor Jesus Cristo no ano de 1969 na cidade de Lucena, quando estava assentado em uma cadeira de barbeiro। Ali deu-se o maior e melhor momento de toda a sua vida, quando ouviu pela primeira vez o som festivo do evangelho pelos lábios de um homem simples, porém cheio da graça de Deus.
Pouco tempo depois de Ter tido o seu encontro pessoal com Deus foi batizado com o Espírito Santo e com fogo। Com apenas sete dias de fé já havia entrado para a escala de auxiliar de trabalho e começado a pregar o Evangelho com apenas uma mensagem que se encontra no capítulo 20 de Êxodo ("Os Dez Mandamentos"). E via, pela graça e misericórdia de Deus, o Senhor salvar almas e curar os enfermos.

Veio para o Rio de Janeiro em seguida e aos nove meses de fé foi separado para o Ministério Pastoral। Nessa caminhada já vai completar 40 anos de bençãos sem limites. Tendo a oportunidade de levar a Preciosa Semente em mais de 30 países, ganhando as preciosas vidas para o Senhor Jesus Cristo.

Atualmente residindo em sua terra natal, João Pessoa, o Pr। Napoleão Falcão continua levando a palavra que salva, cura e batiza com o Espírito Santo. Possui uma ótima agenda de compromissos ao redor do mundo e juntamente com sua esposa Miss. Virgínia Falcão, a qual também é pregadora do Evangelho da Paz, forma uma dupla de testemunhas de Jesus Cristo.

Escritor de vários livros, conferencista internacional e articulista das revistas das Escolas Bíblicas Dominicais, Napoleão Falcão é bacharel em Teologia pelo Seminário das Assembleias de Deus e bacharel em Teologia pela Faculdade Teológica de São Cristóvão (EPOE), Rio de Janeiro। Tem percorrido todos os Estados da nossa Federação e vários países em quatro continentes, levando a mensagem poderosa e transformadora do Evangelho da Graça de Deus.

Experiências marcantes e continuas têm sido vivenciadas por ele, pela sua família e por todos quantos acompanham o seu ministério.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Entrevista: Renê Terra Nova, apóstolo do MIR - Ministério Internacional da Restauração

"A visão é uma reforma!"
Por Myrian Rosário

Baiano de Serrinha, o apóstolo Renê Terra Nova é um homem simples que demonstra ter intimidade com Deus. Líder do MIR (Ministério Internacional da Restauração), ele tem sob sua autoridade cerca de seis milhões de pessoas espalhadas pelos quatro cantos do Brasil nas igrejas que adotaram a Visão (modelo baseado no Governo dos 12, com células, encontros e discipulado). Inicialmente ligado ao G-12, liderado pelo colombiano César Castellanos, Terra Nova agora atua de forma independente e conta com 355 mil líderes no MIR, fundado por ele. Em 10 anos, apesar dos ataques e oposições, foram muitas as histórias de crescimento e multiplicação de igrejas. "A visão é uma reforma! Ela não é avivamento. Ela é reforma porque os avivamentos passam, as reformas ficam", analisa.

Acessível, ele nem de longe lembra o estereótipo do "pastor celebridade", que usa diáconos como seguranças e cria dificuldades para atender as pessoas e foge da imprensa. Planejado há algum tempo, o encontro de Terra Nova com a equipe de reportagem do Guia-me durante a estada do apóstolo em São Paulo, onde participou do Congresso Internacional de Avivamento Total, na Assembléia de Deus do Bom Retiro, foi sugerido e facilitado pela equipe do MIR. Nessa entrevista exclusiva, o apóstolo fala sobre a Visão, unidade, ministério feminino, rebate críticas e diz como anda seu relacionamento com o Pr. Silas Malafaia.

Guia-me: Qual é a importância de um evento como o Congresso Internacional de Avivamento Total para a edificação da igreja?

Terra Nova: É um evento de unidade e uma proposta de consolidação de várias denominações. Os preletores são cada um de uma linha diferente e isso vai trazer um benefício para o corpo de Cristo, de entendimento, de relacionamentos que são extremamente importantes, e trazer uma mentalidade mais saudável para a igreja, mostrando que nas nossas diferenças nos completamos. Quanto mais diferentes somos, mais completos estamos. A parede da separação caiu, isso é interessante, porque esse evento, há 10 anos atrás, era impossível e depois de 10 anos nós conseguimos lograr esse êxito e ai estamos estabelecidos com um novo tempo de conquista. Essa é a cultura de unidade que o próprio rei Jesus propôs e está acontecendo. A unidade não é mais para ser conquistada, é para ser celebrada.

Guia-me: O Pr. Jabes tem como bandeira a unidade. Existiu alguma dificuldade para o senhor está num mesmo congresso que antigos desafetos, como Silas Malafaia?

Terra Nova: Na verdade, nós estamos vivendo um tempo de maturidade e isso foi extremamente conquistado pela nossa postura. Nós não fizemos um contra-ataque. Nós mantivemos um silêncio enquanto as pessoas estavam falando daquilo que elas não conheciam. Com o tempo, a Visão foi conquistando o seu espaço, foi provando que era 100% de Deus na sua pureza. (...) Nós estamos vivendo um momento sadio, um momento muito consolidador. Na verdade, eu nunca tive dificuldade de me relacionar com ninguém porque eu nunca falei nada, não tenho que pedir perdão para ninguém. Eu não tenho que pedir perdão para nada, eu nunca falei de nada. Então, eu vim muito puro, muito limpo, e encontrar aqui pessoas que são extremamente relevantes dentro do cenário evangélico é salutar. É algo que a gente pode dizer assim: Deus está nesse negócio.

Guia-me: É uma vitória para a igreja?

Terra Nova: É uma grande vitória. Aliás, eu até usei a seguinte frase numa época: "Jesus mais uma vez ganhou porque o reino de Deus não sabe perder". Tudo isso aconteceu até para que o caráter da Visão fosse fortalecido. Claro que as pessoas que estão aqui nos apoiando como pessoa e como pregador não estão na Visão. Deixo isso claro como a luz do dia, não estão na Visão e não são da Visão. Eu sou Visão 100%, isso declarado. Na verdade, a Visão me escolheu eu não escolhi a Visão. É a própria ação de Deus para esse grande mover. Eu me tornei o patriarca da Visão no Brasil e a gente não pode abrir mão desse legado, uma chamada, Deus me levantou para isso. Agora, estar com o Silas, o Jabes... A Igreja Assembléia de Deus de Manaus aceitou a Visão e caminha com a Visão. Caminha com células, caminha com Encontros, com todas as nuances que a Visão promove. Hoje compartilhar o púlpito com eles é deixar Deus usar a mim e a eles numa outra fase e ver que a maturidade chegou e que a gente não pode mais estar trabalhando contra aquilo e também nos preparar para não resistir o novo porque tem muita coisa nova chegando ai.

Guia-me: O que facilitou a aproximação de grupos tão distintos? Alguém mudou de idéia?

Terra Nova: Eu acho que todo mundo foi ampliado. Eu me preparei para ter esse encontro com saúde, sem precisar estar tocando em feridas do passado. Tivemos aquilo que a Bíblia chama de perdão e nos perdoamos. Foi um encontro maravilhoso que tivemos em Flórida em outros lugares do Brasil que nos encontramos. Não é a primeira vez que estamos juntos, esse já é o terceiro evento. Isso já consolidou. Inclusive, já há falas editadas e publicadas de que, de fato, é gostoso caminhar com homens de Deus e isso é o que está contanto agora. Somos homens de Deus e pela proposta do mesmo Deus queremos consolidar uma nação para Jesus.

Guia-me: Mudou alguma coisa no método e na pregação das igrejas aliançadas a partir da criação do MIR, independente do G-12?

Terra Nova: Muita coisa. Na verdade, a Visão do Brasil não tem nada a ver com a Visão de Colômbia, nunca teve. Esses foi um dos pontos que o pastor César Castellanos até sugeriu que a gente tomasse posições. Nós não somos G-12. Teve alguém que me perguntou: "Você deixou de ser G-12?". E eu disse não, agora eu sou Je-sus. Sempre fui Je-sus, há muito tempo, e isso foi o que a gente apregoava no Brasil. Nós temos uma visão muito definida de Israel e Jerusalém. Nós temos a forma de caminhar com os 12 no discipulado muito mais intensa. Eu tenho discipulado com os 12, eu tenho discipulado semanal. Eu me reúno com os 12, me reúno com os pastores da visão, me reúno em Manaus. Isso é rigoroso, essa minha agenda é inegociável. Então, meu perfil de discipulado é muito mais intenso do que a proposta do G-12. No G-12, os 12 trabalham numa linha muito definida deles, mas desde quando nós decidimos caminhar com o modelos dos 12, o modelo de Jesus, que isso veio trazer uma certa credibilidade e ampliou. Acho que isso também facilitou o entendimento da igreja do Brasil de nos receber com mais velocidade.

Guia-me: Quem é o seu mentor?

Terra Nova: Eu tenho duas pessoas que hoje estão caminhando comigo. Uma de forma distante, de uma forma horizontal, que é o David Yong Cho, que estou com eles uma vez por ano, e a Embaixada de Jerusalém. É a quem eu me submeto, é quem eu deixo impor as mãos sobre mim, quem eu deixo profetizar sobre a minha vida, que é o Malco, que é uma pessoa muito madura, muito séria. Essas duas formas de trabalhar: com a visão de Jerusalém, recebendo essa unção, que é onde eu encontro descanso, eu encontro palavra que me consolida, e David Yong Cho pela unção de multiplicação, porque ele é o patriarca do avivamento celular mundial, que ainda está vivo, graças a Deus.

Guia-me: Como o senhor reage às críticas de que a Visão é judaizante?

Terra Nova: Considero como burrice teológica. Me desculpe porque alguém dizer que a Visão é judaizante é uma ignorância teológica. Essa pessoa não sabe o que é judaísmo. O judaísmo nasceu depois do cativeiro babilônico e nem as festas judaicas que os judeus celebram são festas judaicas, são festas hebraicas. As pessoas não mergulharam nesse sentido porque a igreja, ao ser cristianizada por Constantino, não teve o entendimento do que é a visão de Jerusalém. Então, a visão de Jerusalém é a visão que a Bíblia diz, que de Jerusalém saiu a Palavra e de Sião a lei par toda a terra. Nós sabemos que há um sinal em Jerusalém para as nações. Há um sinal em Jerusalém para toda a terra e a gente vê que as pessoas se ufanam, elas falam daquilo que não conhecem e elas chegam a fazer afirmações teológicas. Você tem que saber que uma pessoa que é teóloga, ela não faz uma afirmação dessas porque a própria academia teológica ajuda e promove a reflexão, a ciência do pensamento. A própria ciência do pensamento estimula o indivíduo a raciocinar de uma outra forma. Uma pessoa que é teóloga, ela pode até discordar, mas ela respeita. As pessoas que discordam e que emitem crítica sem conhecimento, me desculpe, mas é obtusidade.

Guia-me: Embora seja um método eficaz, a Visão não apresentou resultados, em termos de crescimento, em algumas igrejas. Algumas até mirraram depois da Visão. A que o senhor atribui isso?

Terra Nova: Ao líder. O líder é a chave. A Visão, a proposta dela é de crescimento e de multiplicação. Se cresce pelas células e se multiplica pelos 12. Se o líder não conseguiu entender .... Porque além de você ler a Visão, a Visão tem que te ler. A pessoa conseguiu ler a Visão mas a Visão não leu a pessoa, não houve reciprocidade. Eu diria que está no líder. Eu desconheço o ministério que entrou seriamente na Visão e que não tenha crescido. O mínimo que aconteceu foi que o ministério cresceu. Se alguma igreja teve algum cisma e teve algum tipo de reação... Eu posso dizer do meu testemunho pessoal. Eu era pastor batista, da Convenção Batista Brasileira, e eu não sofri um cisma, eu não tive uma perda pela inteligência transicional. (O motivo das perdas) foi a falta de habilidade na transição.

Guia-me: No início, as igrejas aliançadas demonstravam muita resistência a participar de eventos, convidar pregadores e até de liberar seus jovens para terem relacionamentos com crentes de outras igrejas. Isso mudou? Por que?

Terra Nova: Eu desconheço essa forma de interpelar a Visão, que o púlpito não tem acesso para outras pessoas. É claro que nós éramos mais criteriosos e eu também ainda sou muito criterioso. O púlpito do MIR é um púlpito extremamente cobiçado porque quem não quer falar para milhares de milhares de milhares, né? Na verdade, é um púlpito solicitado, oferecido. Tem pessoas que se oferecem, que pedem para estar no púlpito da Visão, em Manaus. Mas em muitas igrejas, até hoje eu tenho um pouco de resistência, porque tem muitos púlpitos vulneráveis ainda hoje dentro da Visão. Na questão dos jovens, eu não lembro de ter sido emitida uma ordem com qualquer tipo de conceito de que jovens da Visão não se relacionam com outros jovens. Pelo contrário, nós temos dois projetos, um chamado AJI, que é Aliança Juvenil Internacional, que o mentor desse projeto é o Maurício debaixo da minha bênção. E tem hoje o ANJU (Associação Nacional de Jovens em Unidade), que minha filha hoje está tocando esse projeto, que é exatamente igrejas que não estão na Visão trazendo unidade com a AJI e juntos explodirem um grande avivamento. Inclusive, já pregou em vários países do Brasil e fora do Brasil, trazendo essa unidade, esse relacionamento de pastores e liderança juvenil para explodir a unidade dos jovens, porque os jovens são a alegria do arraial de Deus.

Guia-me: Uma das características da Visão é o incentivo ao ministério feminino. Qual é a importância do ministério feminino para a Visão?

Terra Nova: Na verdade, a Visão estimulou. O ministério feminino sempre esteve presente, desde os dias de Jesus. Mas na igreja, a mulher, principalmente a esposa do pastor, era muito escondida, não ministrava, não pregava, não ensinava. E essa questão de trazer os grupos homogêneos, os homens liderarem homens e mulheres liderarem mulheres, e a própria questão da Visão Celular no Modelo dos 12, as mulheres levantarem os 12 e os homens levantarem os 12, desatou lideranças femininas poderosíssimas. Inclusive, hoje nós temos pastoras, bispas, apóstolas de avivamento. Algumas saíram com notoriedade. Pessoas que a gente nunca esperava se despontaram como liderança. Mulheres que estavam adormecidas na liderança explodiram, acordaram o líder que tinha dentro delas. Eu acredito que a Visão contribuiu para acelerar aquilo que já existia. A Assembléia de Deus, por exemplo, tinha muitas mulheres em linha de frente, como missionárias, e hoje já se unge pastora. Eu fiquei muito agradecido a Deus de Cassiane, um pessoa que penetra em vários auditórios, vários segmentos, ser a primeira mulher na Assembléia de Deus a ser ungida pastora. Isso é um leque de avivamento, uma quebra de paradigmas. Por outro lado também, vai estimulando os pastores a raciocinarem que desde os dias de Sara até os dias de hoje, mulheres na Bíblia eram pastoras. Nisso a Visão contribuiu bastante.

Guia-me: Como é o seu relacionamento atual com o Pr. Silas Malafaia?

Terra Nova: É muito superficial. Todo mundo pensa que a gente está de beijinhos e abraços por ai, mas isso não é verdade não. A gente ainda tem muita coisa para vencer. A gente se aceita, a gente se ama no Senhor, a gente não se agride, mas não é nada profundo não. Ainda vai ser, ainda vai chegar lá. A gente ainda está vencendo muita coisa porque, apesar de a gente ter libertação, cura e vencer dificuldades de alma, a gente é gente. Tem muita coisa que ainda precisa ser acertada. É um processo, mas já avançamos muito. Eu diria que já fomos 30% dos 70% que faltam por ai

sábado, 8 de novembro de 2008

QUANDO A PROFECIA FALHA!


O ano de 1999, o da virada do século, registrou um caso típico de messianismo milenarista no Norte do Paraná, tendo como protagonista o líder religioso conhecido como missionário Miranda Leal. No livro “A Última Igreja na Terra”, de sua autoria, editado em março de 1988, ele conta que recebeu uma mensagem de Deus avisando-o para pregar o evangelho, fazer curas, milagres e fundar uma igreja. Afirma que, quando estava decepcionado com outras denominações evangélicas das quais já havia participado, “a voz” teria lhe ordenado para que iniciasse uma denominação religiosa (o próprio nome da igreja ter-lhe-ia sido ditado pela voz divina): "foi o Espírito Santo que me enviou para Maringá - PR" – ressalta em uma das entrevistas que concedeu a jornalistas. Foi nesta cidade, portanto, que em 13 de agosto de 1974, fundou o primeiro templo num prédio com uma única porta na Avenida Brasil, na Vila Operária.
Nos anos de 1980, iniciou-se a construção de um grande templo, na região central da cidade, edificado em formato de um grande navio, conhecido pelos líderes e fiéis como "arca da salvação", onde funciona atualmente a “sede mundial”. O movimento cresceu contando com a intensa participação dos fiéis que sempre contribuiram com o dízimo para manter as despesas dos pastores e das atividades de evangelização feitas através do rádio e TV.
O missionário sempre misturou carisma com forte autoritarismo, atribuindo a si mesmo poderes de cura de doenças e capacidade para exorcizar o mal. De fato, utilizando-se da leitura e interpretação de textos bíblicos, Leal sempre fez questão de deixar transparecer que também fora escolhido por Deus para realizar uma missão salvacionista para o futuro advento apocalíptico. Foi em 1980 que supostamente lhe teria vindo o primeiro sinal de Deus: "Quando eu estava realizando uma campanha evangelística em Mato Grosso, em 1980, Jesus me falou pela primeira vez: voltarei à terra antes que termine este milênio" – afirmou ele em depoimento dado a jornalistas em Maringá, agosto de 1999. A confirmação final, entretanto, lhe teria sido dada através de uma “revelação” recebida diretamente do próprio Deus a respeito desta vinda de Jesus Cristo à Terra para instaurar um “paraíso messiânico”, quando ele, Leal, viajou com um grupo de 12 pastores até Jerusalém, na Terra Santa. O recebimento de tal “revelação” dava, inclusive, detalhes a respeito da época em que o advento apocalíptico iria ocorrer: na última semana do ano de 1999. A partir do segundo semestre daquele ano, Leal passou a ser notícia nos telejornais em rede estadual e também na mídia impressa de toda a região.
Como já ocorrera com outros movimentos messiânicos, registrados pela história, os fiéis dessa igreja, acreditando piamente na “profecia” propagada pelo seu líder, chegaram a vender os seus bens; fizeram doação dos mesmos à igreja; pais retiraram os seus filhos da escola; abandonaram o trabalho, aguardando aquilo que seria o “apocalipse”. Na grande concentração que realizou no mês de abril de 1999, Leal fez questão de ressaltar que aquele seria o último ajuntamento de todas as suas igrejas antes do encontro final com Jesus Cristo, que se daria no final daquele ano.. Pediu a todos que se empenhassem mais ainda no trabalho de evangelização, procurando salvar o maior número possível de pessoas. Por isso, fez grande apelo para que ofertassem com maior generosidade a fim de que houvesse mais recursos para a igreja enviar pastores e missionários a diversas cidades brasileiras. Na oferta que levantou, mais de vinte mil pessoas contribuíram, sendo que algumas chegaram a doar veículos e imóveis.
Na medida em que se aproximava a data prevista no calendário, Leal passou a sofrer duras críticas por parte de outros líderes religiosos que o acusavam de “falso profeta”, e também de alguns pastores pertencentes ao seu próprio movimento que, discordando de seu líder maior, romperam com a igreja formando sua própria denominação. Sob pressão, na semana que antecedia o anunciado, Leal deixou repentinamente o Brasil sem que a maioria dos fiéis o soubessem, indo para a Inglaterra, alegando aos demais líderes que com ele conviviam, que precisava cuidar de problemas de saúde.
Mesmo que um tanto desconfiados, fiéis chegaram a se concentrar em Maringá nos últimos dias de dezembro daquele ano, enquanto que outros aguardaram o possível advento em suas próprias cidades. Vejamos o depoimento de um pastor da referida igreja: “alguns não tiveram tanta convicção, mas a maioria acreditou e passou a se preparar para o encontro com Cristo. Muitos venderam imóveis e se desfizeram de outros bens materiais; tiraram os filhos da escola; abandonaram emprego; doaram bens à igreja para ajudar na evangelização. Quase todos os jovens da igreja se casaram, em diferentes lugares do Brasil: queriam provar como era a vida de casado ... [risos] Muitos fizeram isto com 14, 15 ou 16 anos de idade, pois a igreja Só o Senhor é Deus não exige o casamento no civil, o que vale é o casamento religioso. Quando chegamos aos dias previstos, os pastores colocaram as igrejas para orar e se consagrar em jejum. As igrejas fizeram vigílias... Em alguns lugares a polícia ficou de prontidão nas proximidades dos templos, temendo que alguma tragédia pudesse ocorrer.”
Após a frustração da “profecia”, ocorreram diversas reações, conforme relata um dos fiéis: foi uma decepção geral. Quando se atingiu o primeiro minuto do ano seguinte (2000), muitos deixaram a igreja cabisbaixos, tendo que enfrentar a zombaria de vizinhos e pessoas nas ruas; outros se revoltaram contra o Missionário que nem estava no Brasil, pois ficamos sabendo depois que antes da data prevista já teria viajado para a Inglaterra, alegando que precisava fazer uma cirurgia do coração por ordem médica. Alguns fiéis a partir daí se transferiram para outras igrejas; outros abandonaram o caminho do Senhor; pastores também saíram e fundaram novas denominações”.
Escândalos também vieram a público: ao deixar o Brasil, Leal havia feito saques das contas bancárias da igreja, que somavam mais de três milhões e meio de reais, além de vender veículos e outros bens que haviam sido adquiridos com recursos provenientes dos dízimos e ofertas entregues pelos fiéis com a finalidade maior de ajudar na expansão da mensagem apocalíptica, bens estes que na verdade estavam registrados no nome do “missionário” e de sua família.
Depois deste episódio, Miranda Leal demorou cerca de dois meses para retornar ao Brasil, período este em que, por telefone, continuou mantendo contato com uma parte dos pastores e fiéis que ainda continuavam a dar-lhe crédito e receber suas orientações. Neste ínterim, também, os pastores se reuniram em Maringá e, em votação, a maioria decidiu pelo afastamento de Leal da presidência da igreja, nomeando nova diretoria. Finalmente, quando reapareceu em Maringá, ao falar à imprensa (Jornal Gazeta do Povo, 28/02/2000. p.10) sobre o referido episódio, realçou seu caráter de líder messiânico: “estou me preparando para voltar e a região tem conhecimento das multidões que reunia em minhas pregações. Eles vinham primeiro por causa de Jesus, e depois porque era o Miranda Leal que estava pregando.”
Rejeitado por parte dos seus fiéis, fundou uma nova igreja. Atualmente, muitas de suas ovelhas já se juntaram novamente a ele Continua divulgando a sua nova igreja em vários lugares do Brasil. Em Londrina e Maringá, mantém programas de rádio e TV, além de realizar suas campanhas de curas e evangelismo. Em entrevista concedida a um jornal da cidade de Londrina (Jornal Folha de Londrina 27/07/2001. p.2), declarou: “Minha igreja (Jerusalém de Deus) está crescendo em todo o país e pretendo estabelecer sua sede em Maringá, como fiz com a outra igreja".
As explicações que procurou dar para o não cumprimento da profecia, bem como a liderança que ainda continua a exercer sobre grande parte dos fiéis, retratam bem a força do mito que configura o imaginário religioso no Brasil em torno de líderes carismáticos (...)

Leia mais sobre o assunto no livro: “Magia, Prosperidade e Messianismo: Representações do “sagrado selvagem” no Neopentecostalismo Brasileiro”. Autor: Wander de Lara Proença (lançamento)

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

MINHA ESPERANÇA BRASIL


Câmara dos Deputados homenageia Associação Billy Graham
Exatamente no dia 31 de outubro, ocasião em que os evangélicos de todo o mundo celebram a Reforma Protestante, a Câmara dos Deputados, por iniciativa do Deputado Zequinha Marinho, realizará sessão solene em homenagem aos 58 anos de existência da Associação Evangelística Billy Graham, ao 90° aniversário de Billy Graham e à realização do projeto Minha Esperança Brasil.O evento terá lugar no Plenário Ulysses Guimarães da Câmara dos Deputados, às 15h, e será transmitido ao vivo para todo o Brasil pela TV Câmara, com a presença de lideranças evangélicas de todo o país. Ajude-nos a levar essa informação ao maior número possível de pessoas, para que possamos aproveitar o evento e, a uma semana das transmissões, divulgar ainda mais os programas de Minha Esperança